domingo, 3 de julho de 2011

Maria, modelo de esperança.


“Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas.”
 (Lc 1,45)
          A esperança é a atitude do homem que confia que Deus cumprirá suas promessas de paz e felicidade semeadas ao longo da história.
                  Fé e esperança são virtudes intimamente ligadas porque quem crê em Deus confia e se entrega a Ele. Cremos em Deus porque diante de nossos olhos vemos suas obras, como a criação, a bondade do homem e, porque cremos Nele, nos entregamos ao seu amor, a sua bondade e misericórdia. Este é o verdadeiro sentido que devemos dar a estas virtudes durante a vida e para isto, contamos com o exemplo e apoio de Maria, nossa Mãe.
Maria foi uma mulher de esperança e confiança em Deus porque, ante toda provação ou dificuldade, sua fé permaneceu firme; sua fé era uma rocha, sólida, estável, porque estava fundamentada e sustentada por seu amor a Deus. Para Maria, as dificuldades eram uma oportunidade para demonstrar seu amor e confiança em Deus e na Divina Providência. Um claro exemplo disso encontra-se na passagem bíblica da fuga para o Egito. Neste momento Maria agiu com fé, crendo que no meio desses planos “ilógicos” Deus continuava manifestando seu amor e fé, através de evidências claras como conduzir Jesus ao Egito. Quem conheciam no Egito? Como e com quem viveriam no Egito? Eram perguntas que não tinham importância na vida de Maria. Ela não se preocupava com as coisas materiais, porque acreditava em Deus e sua fé dava-lhe confiança para entregar-se a Ele. “Se essa é a vontade de Deus, essa é a minha vontade”; “se Deus pensou nisto para mim, eu aceito, e me coloco em suas mãos”. Que exemplo de esperança o de Maria; exemplo que deve acarretar mudanças em nossas vidas, com uma atitude de entrega a Deus Nosso Senhor; atos de confiança são os desafios que surgem durante nossa vida cotidiana, por exemplo, ante as enfermidades, dificuldades econômicas, quando os planos  vão por água abaixo, quando temos problemas, doenças, discussões com nossos pais ou nossos filhos. Nesses momentos é que a confiança se faz viva, quando a fé começa a se concretizar, e quando nós agimos por amor a Deus e não pela lógica humana.
Devemos aprender a nos entregar aos planos de Deus.
                                                                                     Abraço Decolores,  Vera.
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