A quaresma é o período de reflexão da fé católica compreendido entre a quarta-feira de cinzas e o domingo de páscoa. Tempo de começar de novo, uma graça especial, já que temos muita facilidade para nos acostumarmos com os acontecimentos e até mesmo com as coisas de Deus. Então a Igreja nos propõe esta oportunidade de neste tempo nos retirarmos do “profano” que quer dizer: irreligioso, terreno, mundano; e passarmos ao território sagrado, tenhamos então este tempo para repensar e reavaliar nossas ações. Enquanto verdadeiros membros ativos do Movimento de Cursilho, precisamos repensar que a quaresma não espera de nós apenas sacrifícios e penitências estes são muito bem-vindos enquanto não são isolados de ações concretas. O que realmente Deus espera de nós neste tempo santo¿ Atitudes concretas, quem sabe não esteja na hora de uma reconciliação com Deus através de um bom exame de consciência e confissão. Ou então de buscarmos nos entender melhor com nossos irmãos. São as pequenas correções de rumo no nosso modo de pensar, de falar e de agir que nos levam ao destino certo com toda a segurança e certeza de estar de volta ao reino de Deus.É preciso identificar em si ou no seu grupo afirmações ou práticas que levam ou podem nos levar a desvios. Os ventos, tempestades, desespero nas dificuldades pessoais, profissionais e familiares podem tentar nos desviar do CRISTO, mas é preciso que se fique de pé diante de tudo isso. Quem se deixa levar por ventos e ondas pode acabar perdendo a verdadeira essência de cristão cursilhista, o desejo e o dever de transformar ambientes através do nosso testemunho vivo de fé e esperança. Escrevendo a seu amigo Timóteo, São Paulo nosso patrono nos faz notar que “Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de força, de amor e de moderação. Portanto, não te envergonhes de testemunhar a favor de nosso Senhor, nem te envergonhes de mim, seu prisioneiro; mas, sustentado pela força de Deus, sofre comigo pelo evangelho”. Aos desanimados, que a quaresma, com sua graça própria, suscite em nós uma nova coragem. Aos que se sentem fracos, que ela provoque um novo impulso para a penitência, ou seja, disposição para se sacrificar, custe o que custar, na direção de uma vida nova. Aos que se sentem esmagados pelo sofrimento, que venha a certeza de que Jesus Cristo venceu o mundo e que a vitória que vence o mundo é a nossa fé. Tenhamos uma santa quaresma, pois Cristo conta com o nosso testemunho e nos contamos sempre com a sua graça.
Abraços Decolores,
Luciene Gonçalves – Núcleo São Luiz Gonzaga
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