Jesus ao entregar seu espírito nas mãos do Pai, ressuscitado dos mortos pela Glória do Pai, sopra o Espírito Santo sobre os discípulos e a partir desta hora, a missão de Cristo e do Espírito passa a ser missão da Igreja, “Como o Pai me enviou, também, eu vos envio”.
Por ser o Espírito Santo a unção de Cristo, é Cristo, a cabeça do corpo, que o difunde em seus membros, para alimentá-los, curá-los, organizá-los em suas funções mútuas, vivificá-los, enviá-los a testemunhar, associá-los à sua oferta ao Pai e à sua intercessão pelo mundo inteiro.
A plenitude do Espírito não devia ser apenas do Messias, devia ser comunicada a todo o povo messiânico e os apóstolos repletos do Espírito Santo começam a proclamar “as maravilhas de Deus”, os que creram na pregação apostólica e que se fizeram batizar também receberam o dom do Espírito Santo.
O Espírito Santo e a Igreja cooperam para manifestar o Cristo e sua obra de salvação na liturgia, principalmente na Eucaristia, a liturgia é memorial do Mistério da Salvação.
A epíclese (invocação sobre) é a intercessão na qual o sacerdote suplica ao Pai que envie o Espírito Santificador para que as oferendas se tornem o Corpo e o Sangue de Cristo, e para que ao recebê-los os fiéis, se tornem eles mesmos uma oferenda viva a Deus.
O poder transformador do Espírito Santo na liturgia apressa a vinda do Reino e a consumação do Mistério da Salvação, o Espírito Santo dá a vida aos que o acolhem e constitui para eles, desde já, “o penhor “ de sua herança.
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