Sob o título de Associação de Nossa Senhora da Misericórdia, no dia 07 de setembro de 1921, foi lançada a semente da Legião de Maria por Frank Duff. Os participantes aceitaram a incumbência de visitas aos pacientes pobres do Hospital da União, que ficava próximo. Foi este encontro que marcou a semente e o modelo de centenas de milhares, mesmo milhões de outras reuniões, realizadas em cada continente nas seis décadas seguintes.
Segundo Frank Duff “Era bem depois da meia-noite, e eu estava pensando em ir para a cama. Em meu gabinete, estava um belo quadro de Nossa Senhora. Fiquei em frente a ele, olhando-o, e em minha mente, veio a expressão: “Legião de Maria”. O Termo “Legião” abriu novos horizontes na mente do fundador. Grande admirador das Legiões militares romanas, via a Legião de Maria como um exército destinado a estabelecer o Reino de Deus no mundo inteiro. O Exército de Maria usaria a “espada do Espírito”, a Palavra de Deus, para substituir as armas brutais dos soldados romanos.
No período inicial, o movimento era visto com reservas até mesmo por setores do clero, e Frank Duff encontrou muitas resistências. Após dois anos do início das atividades do Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI convidou Frank Duff para participar como observador Leigo. “O Concílio Vaticano II elevou, para novas alturas, a relação de Maria na Igreja”, declara ele em “A Mulher no Gênesis”, uma série de ensaios escritos depois do Concílio. Citando o oitavo capítulo da Constituição da Igreja (Lumem Gentium) que explica integralmente o papel de Maria, ele escreveu: “Maria é inseparável da Igreja. Você não pode eliminá-La e, ao mesmo tempo, deixar a Igreja intacta. Cessaria de ser Igreja Católica”.
Fonte: Site Página Oriente.
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