sábado, 21 de junho de 2014

O Milagre Eucarístico de Lanciano - Itália – no ano 700

Equipe do Jornal "O 4º Dia"

São muitíssimos os milagres Eucarísticos no mundo todo, mas, o Milagre Eucarístico de Lanciano na Itália, século VIII, talvez seja um dos mais conhecidos. São milagres que comprovam a autenticidade da Igreja Católica Apostólica Romana.

Em Lanciano, um padre que duvidava que a hóstia consagrada é verdadeiramente o Corpo de Cristo, enquanto recitava a fórmula de consagração da Eucaristia durante a Missa, a hóstia milagrosamente converteu-se em carne e o vinho converteu-se em sangue.

Uma comissão de estudos de 1971, segundo critérios rigorosamente científicos presidida pelo professor Dr. Odoardo Linoli, catedrático de Anatomia e Histologia Patológica e Química e Microscopia Clínica, Coadjuvado pelo professor Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena, constatou o seguinte resultado:

"A Carne é verdadeiramente carne. O Sangue é verdadeiro sangue. Um e outro são carne e sangue humanos. A carne e o sangue são do mesmo grupo sanguíneo (AB). A carne e o sangue são de uma pessoa VIVA. O diagrama deste sangue corresponde a de um sangue humano que tenha sido retirado de um corpo humano NAQUELE DIA MESMO. A Carne é constituída de tecido muscular do CORAÇÃO (miocárdio). A conservação destas relíquias, deixadas em estado natural durante séculos e expostas à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário".

Após este estudo não restou mais dúvida, a carne e o sangue conservados ainda hoje na cidade de Lanciano, são verdadeiramente Carne e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Nossos sacrários mantêm entre nós a realidade da Encarnação: "O Verbo se fez carne e habitou entre nós. Esta presença real da carne de Cristo (é uma carne viva, unida à alma e a divindade do Verbo, pois Jesus está hoje ressuscitado) é admiravelmente manifestada pelo milagre de Lanciano. Um milagre que dura 12 séculos e que a ciência acaba de examinar, e diante do qual, ela teve que se inclinar.


Fontes: (texto adaptado)

Site Catequizar - http://www.catequisar.com.br

Site Canção Nova: http://formacao.cancaonova.com


Palavra do Coordenador - Junho

Por Dinho e Maria do Carmo*

Olá amigos Decolores! Que a paz esteja com todos!

Mais uma vez estamos aqui para escrever algumas linhas para nosso jornal, que é elaborado com muito carinho. Meu abraço a toda a equipe! 

Quando me pediram para escrever, eu lhes perguntei... Mas o que é mesmo que vocês querem que escreva? Ai, me responderam... O que você quiser e sentir vontade no momento.

Pois bem, faço isso às luzes do Espírito Santo. E hoje senti vontade de falar um pouco das festas religiosas de nossa cidade, mas, precisamente da festa de Santo Antônio. 

Há alguns anos atrás a festa do padroeiro era celebrada na cidade inteira, rezava-se missa nas portas das casas onde a imagem permanecia até o outro dia e fazíamos isso com muito entusiasmo. Rezávamos a trezena, meditávamos as pregações de Santo Antônio e seus milagres. Como a mula que se ajoelhou diante da Eucaristia. A passagem de Santo Antônio quando foi pregar para o povo e o povo não quis ouvi-lo; quem a escutou foram os peixinhos no rio colocando as cabecinhas para fora d’agua. Hoje a maioria dos jovens não sabe disso, porque as pessoas estão preocupadas com outras coisas. No dia 13 levávamos nossos filhos para cumprir promessas vestidos de Santo Antônio, participar da Missa e acompanhar a procissão recitando o terço. Hoje a procissão é tão pequena que não dá para rezar quase que nenhum mistério. São passagens muito bonitas que não podem ficar esquecidas no tempo.

Abraços a todos

*Dinho e Maria do Carmo estão coordenadores do MCC setor Santo Antônio do Monte

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Santo Antônio, que há 160 anos intercede por nossa gente montense...

Por Tânia Castro


O povoado que, mais tarde seria vila e que hoje é a cidade de Santo Antônio do Monte surge do local onde uma família de origem portuguesa mandou construir uma capela no alto do monte, dedicada a Santo Antônio de Pádua. 

Imagem da cidade de Santo Antônio do Monte em meados dos anos de 1970.

O Povoado que cresceu e se tornou cidade sob a proteção de Santo Antônio, trouxe de suas raízes a devoção que o escolheu como padroeiro em 24 de Maio de 1854, com a criação da Paróquia dedicada ao venerado Santo. São 160 anos de intercessão! 

Parabéns a Paróquia Santo Antônio e a todos seus paroquianos! 

Santo Antônio rogai por nós!

Santo Antônio de Pádua

Por Tânia Castro,

O povo que vai ao Santo não vai, sem mais, em busca de milagres. Sobretudo não vai pedir milagres impossíveis ou coisas absurdas. O que pede são geralmente as coisas normais da vida: o alimento, a saúde, a casa e o casamento, um emprego bom com salário digno, a paz e harmonia na família, a ajuda para encontrar coisas perdidas ou superar situações difíceis; enfim, o milagre de uma vida normal, do jeito que Deus pensou e quer, mas que hoje está cada vez mais difícil. É este o maior milagre do santo e também o mais desejado de todos.


Antiquíssimo responsório de Santo Antônio
“Si quaeris miracula”:


Se milagres desejais
Contra os males e o demônio,
Recorrei a Santo Antônio,
E não falhareis jamais.

Pela sua intercessão
Foge a peste, o erro e a morte,
Quem é fraco fica forte,
Mesmo o enfermo fica são.

Rompem-se as mais vis prisões,
Recupera-se o perdido,
Cede o mar embravecido
No maior dos furacões.

Penas mil e humanos ais
Se moderam, se retiram:
Isto digam os que viram,
Os paduanos e outros mais.



ALGUNS MILAGRES FEITOS POR SANTO ANTÔNIO


  • O Milagre da Bilocação (estar em dois lugares ao mesmo tempo)

No domingo de Páscoa enquanto pregava na Catedral, Santo Antônio lembrou-se de que fora designado para entoar a Aleluia na Missa que se celebrava naquele momento na Igreja do Convento Franciscano. Não querendo faltar com a obediência e não podendo descer do púlpito, parou um pouco, calou-se como se estivesse retomando a respiração e, nesse momento, foi milagrosamente visto no Coro de seu convento, entoando o Aleluia. Esse prodigioso milagre de bilocação foi assistido e certificado por muitas testemunhas, espalhando-se a notícia em todos os locais.


  • O Menino Jesus Aparece para o Santo

Certa vez, Santo Antônio precisou de alojamento em Pádua e um senhor nobre, da família dos Condes de camposampiero, teve a honra de o acolher em sua casa. Uma noite, vendo do lado de fora do quarto de Frei Antônio alguns raios de luz, aproximou-se e viu o Santo segurando nos braços um gracioso Menino que suavemente o acariciava.

Ficou cheio de espanto por tão extraordinária maravilha. Compreendeu que se tratava do Menino Jesus que se tornara visível ao Santo para recompensá-lo com celeste consolações pelas fadigas sofridas. Enquanto ainda observava, o Menino desapareceu. Saindo do extâse, Frei Antônio deixou o quarto e dirigiu-se ao dono da casa, dizendo que sabia que ele o havia observado durante a aparição. Pediu então com insistência que não revelasse o que tinha visto. O senhor cumpriu a palavra, somente revelando o fato depois da morte do Santo. A história o tocara profundamente e todas as vezes que relatava, não conseguia reter as lágrimas.

  • Casamento da Jovem

Conta-se que uma jovem muito linda, mas cansada de esperar por um noivo, já desesperada de encontrar marido, pediu ajuda a Santo Antônio. Adquiriu uma imagem do Santo, benzeu-a e todos os dias enfeitava-a com flores que colhia no jardim. Além disso, orava com regularidade para que Santo Antônio lhe arranjasse um noivo. Mas, passou-se muito tempo e o noivo não aparecia.

Certa vez, pôs-se a lamentar a ingratidão do Santo, chegando mesmo a ser repreendida pela mãe. E, desapontada, pegou a imagem e, no auge do desespero, atirou-a pela janela afora. Passava na rua, naquele momento, um jovem cavaleiro e a imagem o acertou na cabeça. Apanhou-a intacta e subiu a escada para devolvê-la. Quem o recebeu foi a formosa donzela. O cavaleiro apaixonou-se por ela e algum tempo depois casaram-se, naturalmente por milagre do Santo.