segunda-feira, 31 de março de 2014

Convite: Cerco de Jericó em Santo Antônio do Monte

CONVITE

“Em tudo demos graças a Deus”
II Cerco de Jericó
Derrubando as muralhas pela força da oração
De 31 de Março a 06 de Abril de 2014


O cerco de Jericó é, fundamentalmente, uma semana (sete dias e sete noites) de intensa oração diante do Santíssimo Sacramento.
Programação: Santa Missa às 7h00min, adoração Eucarística, intercessões, pregações, terços (de Nossa Senhora e da Misericórdia), ofício de Nossa Senhora e muito mais.
Participação de todas as comunidades, movimentos, pastorais e serviços (conforme escala).

Coordenação:       Pe Adelzire (Pároco)
Diácono Carlos Cesar
Seminarista Luciano
Renovação Carismática Católica – RCC
Local: Santuário de Nossa Senhora do Rosário
Início: Dia 31 de Março de 2014
Termino: Dia 06 de Abril, às 11h30min.

Participação do Cursilho:
01 de Abril (terça), das 15h às 18h
02 de Abril (quarta), das 20h às 24h



Para Refletir

Por Biga,


Na passarela da vida, vejo pessoas mal amadas, mal vividas, insatisfeitas  com tudo. Sempre buscam algo, entretanto, sem saber o que querem. Buscando na superfície, por fora, esquecem que dentro de cada um de nós mora um coração bom que Jesus nos deu. É só olhar para dentro e lapidá-lo, com bom humor, um sorriso, deixando de lado as coisas fúteis, pois, as úteis Deus cuida com Seu amor, transforma e o feio fica bonito. É só deixar Deus nos tocar e tudo fica diferente.

Vivemos num mundo competitivo, de beleza superficial e efêmera. Ninguém se sente satisfeito e agradecido com o que tem e o que é, querendo sempre competir com alguém. Existe muita competição e pouca oração.

Deixa Jesus entrar, fazer morada em nós. Ele é o nosso médico da beleza, da saúde do corpo e da alma. Ele sim transforma tudo, de competidores a verdadeiros amigos, grupos de lazer e crescimento nos transformando em família feliz.

Se não houver mudança em nós, não teremos momentos bons, e nem precisamos dizer para alguém “feliz ano novo”. Temos de trazer em nós marcas verdadeiras de Fé! Ah, se não houvesse problemas ou se tudo fosse fácil, Jesus não teria morrido na Cruz...

Gosto muito do que é belo, sou amante das verdades, de tudo que me faz feliz e sou grata a Deus por me permitir ser útil e fazer alguém feliz.

Amo a vida e nos momentos difíceis mantenho a fé, a paz e me fortaleço na oração.

Lembremo-nos do mandamento maior de “amarmos uns aos outros”, pois, o amor nos fortalece e nos faz esquecer as mágoas e o ódio.


Fiquem com Deus!

Um beijo da Biga.

quarta-feira, 26 de março de 2014

São José e sua relação com Santo Antonio do Monte

Por Thiago Bolina e João Alves,


São Jose através de um sonho teve a visão e  a comunicação de um anjo anunciando que sua esposa, a virgem Maria, foi escolhida por Deus para ser a Mãe de Jesus.

A partir desse momento São Jose assumiu o seu papel de marido e acolheu a palavra e a escolha de Deus aceitando humildemente sua missão.

São José, mesmo sabendo que Maria carregava no seu ventre o Salvador do mundo, nos diz a tradição que era um humilde carpinteiro, que exerceu o oficio por toda sua vida, onde também o ensinou a Jesus. Não se sabe ao certo, mas aponta-se que São José morreu antes da vida pública de Jesus.

Sendo um dos Santos mais populares da Igreja, exemplo de homem fiel, comprometido e justo foi proclamado padroeiro da Igreja Católica Apostólica Romana pelo Papa Pio IX. Também é lembrado como padroeiro das famílias, protetor dos trabalhadores e dos agonizantes. Sua festa é celebrada no dia 19 de Março como “esposo de Maria” e no dia 1 de Maio como “São José Operário”. Muitas cidades pelo mundo receberam seu nome, paróquias o tem como Padroeiro, e muitas pessoas também foram batizados com o nome de “José”.

Em nossa Diocese de Luz, existem cinco Paróquias dedicadas a São José, nas cidades de Bom Despacho, Córrego D’antas, Luz, Medeiros e Santo Antônio do Monte, que, reafirmam a devoção popular e a Fé ao Santo.

Em Santo Antônio do Monte, a Paróquia São José foi criada no ano de 2009, onde, desde então tem sido construída a monumental Igreja Matriz de São José, com a mobilização de toda a comunidade urbana e rural do Município, assumindo como seu primeiro pároco, Padre Adelson José de Sousa.


Um fato curioso aconteceu na escolha do nome do padroeiro desta paróquia em Santo Antônio do Monte. No ano de sua criação, houve a cogitação da Paróquia ser dedicada a São Paulo Apóstolo, em virtude do ano Paulino e por não existir na Diocese de Luz, até a ocasião, nenhuma Paróquia dedicada a São Paulo. No entanto, pela fervorosa devoção e incontestável desejo dos futuros paroquianos em homenagear também o bairro São José, onde se localiza a Igreja, o bispo recomendou que fosse realizada então, uma votação para a escolha do nome do padroeiro ou padroeira. Muitos Santos e Santas foram lembrados e tiveram seus votos, mas, já como esperado, São José obteve a maior vontade popular e intercede por esta Paróquia e por seus paroquianos desde então.

segunda-feira, 10 de março de 2014

CF 2014: “Fraternidade e Tráfico Humano”“ - É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1).

Via CNBB,


Significado do cartaz


1-O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.

2-Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra, na parte superior do cartaz, expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.

3-As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.

4-A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos. (Fonte: CF 2014)



Fonte:
CNBB. Disponível em:




Tempo da Quaresma: oração, penitencia e jejum

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma,



“O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança”, disse o papa Francisco. Confira a íntegra da mensagem:



Fez-Se pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9)


Queridos irmãos e irmãs!

Por ocasião da Quaresma, ofereço-vos algumas reflexões com a esperança de que possam servir para o caminho pessoal e comunitário de conversão. Como motivo inspirador tomei a seguinte frase de São Paulo: «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza» (2 Cor 8, 9). O Apóstolo escreve aos cristãos de Corinto encorajando-os a serem generosos na ajuda aos fiéis de Jerusalém que passam necessidade. A nós, cristãos de hoje, que nos dizem estas palavras de São Paulo? Que nos diz, hoje, a nós, o convite à pobreza, a uma vida pobre em sentido evangélico?

A graça de Cristo

Tais palavras dizem-nos, antes de mais nada, qual é o estilo de Deus. Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: «sendo rico, Se fez pobre por vós». Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; desceu ao nosso meio, aproximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, «esvaziou-Se», para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil 2, 7; Heb 4, 15). A encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesitando em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor é partilhar, em tudo, a sorte do amado. O amor torna semelhante, cria igualdade, abate os muros e as distâncias. Foi o que Deus fez connosco. Na realidade, Jesus «trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado» (CONC. ECUM. VAT. II, Const. past. Gaudium et spes, 22).

A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas – como diz São Paulo – «para vos enriquecer com a sua pobreza». Não se trata dum jogo de palavras, duma frase sensacional. Pelo contrário, é uma síntese da lógica de Deus: a lógica do amor, a lógica da Encarnação e da Cruz. Deus não fez cair do alto a salvação sobre nós, como a esmola de quem dá parte do próprio supérfluo com piedade filantrópica. Não é assim o amor de Cristo! Quando Jesus desce às águas do Jordão e pede a João Batista para O batizar, não o faz porque tem necessidade de penitência, de conversão; mas fá-lo para se colocar no meio do povo necessitado de perdão, no meio de nós pecadores, e carregar sobre Si o peso dos nossos pecados. Este foi o caminho que Ele escolheu para nos consolar, salvar, libertar da nossa miséria. Faz impressão ouvir o Apóstolo dizer que fomos libertados, não por meio da riqueza de Cristo, mas por meio da sua pobreza. E todavia São Paulo conhece bem a «insondável riqueza de Cristo» (Ef 3, 8), «herdeiro de todas as coisas» (Heb 1, 2).

Em que consiste então esta pobreza com a qual Jesus nos liberta e torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar-Se de nós como fez o Bom Samaritano com o homem abandonado meio morto na berma da estrada (cf. Lc 10, 25-37). Aquilo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compaixão, de ternura e de partilha. A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho: a sua relação única com o Pai é a prerrogativa soberana deste Messias pobre. Quando Jesus nos convida a tomar sobre nós o seu «jugo suave» (cf. Mt 11, 30), convida-nos a enriquecer-nos com esta sua «rica pobreza» e «pobre riqueza», a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno, a tornar-nos filhos no Filho, irmãos no Irmão Primogénito (cf. Rm 8, 29).

Foi dito que a única verdadeira tristeza é não ser santos (Léon Bloy); poder-se-ia dizer também que só há uma verdadeira miséria: é não viver como filhos de Deus e irmãos de Cristo.

O nosso testemunho

Poderíamos pensar que este «caminho» da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d'Ele, podemos salvar o mundo com meios humanos adequados. Isto não é verdade. Em cada época e lugar, Deus continua a salvar os homens e o mundo por meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacramentos, na Palavra e na sua Igreja, que é um povo de pobres. A riqueza de Deus não pode passar através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo.

À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiênicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diaconia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo.

O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha.

Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros – frequentemente jovem – se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela pornografia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspectivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se vêem constrangidas a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à educação e à saúde. Nestes casos, a miséria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína econômica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos auto-suficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus.

O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para consolar os corações dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs imersos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana.

Queridos irmãos e irmãs, possa este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta e solícita para testemunhar, a quantos vivem na miséria material, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto a abraçar em Cristo toda a pessoa. E poderemos fazê-lo na medida em que estivermos configurados com Cristo, que Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza. A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza. Não esqueçamos que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento sem esta dimensão penitencial. Desconfio da esmola que não custa nem dói.

Pedimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). Que Ele sustente estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria humana, para nos tornarmos misericordiosos e agentes de misericórdia. Com estes votos, asseguro a minha oração para que cada crente e cada comunidade eclesial percorra frutuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

Vaticano, 26 de Dezembro de 2013
Festa de Santo Estêvão, diácono e protomártir.

Francisco



FONTE: